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MISTÉRIO NO ZÔO
Conheça os passos da investigação
Policiais procuram pistas sobre o caso de mortes de animais
KATIA CALSAVARA
FREE-LANCE PARA A FOLHINHA
"Mãe, eu não estou vendo
nenhum macaco aí", disse Johnatan Zanateli, 6,
ao olhar para a casa da fêmea
orangotango Karen, que morreu envenenada no Zoológico
de São Paulo. A casinha está
mesmo vazia, assim como a
cadeira de balanço do animal.
As ruas do parque também.
Até agora morreram lá 61 animais, e ninguém gosta de comentar o assunto. "Quem está
fazendo isso com os bichos é
um monstro. Estamos muito
tristes", disse Mané, um dos
tratadores responsáveis pelo
porco-espinho-africano.
Esse animal foi o que mais
morreu no parque -no total,
foram 42 mortos. Todos estavam em uma área restrita do
zôo, onde ficam as espécies
que não estão em exposição.
Lá os visitantes não entram.
Alguns funcionários também.
Seguranças passaram a vigiar o parque durante as 24
horas do dia. O que aconteceu? Até agora, só se sabe que
os animais foram envenenados. Terá sido um acidente? A
polícia tem duas hipóteses.
Acompanhe aqui os passos da
investigação.
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