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São Paulo, sábado, 6 de março de 2004

MISTÉRIO NO ZÔO

Conheça os passos da investigação

Policiais procuram pistas sobre o caso de mortes de animais

KATIA CALSAVARA
FREE-LANCE PARA A FOLHINHA

"Mãe, eu não estou vendo nenhum macaco aí", disse Johnatan Zanateli, 6, ao olhar para a casa da fêmea orangotango Karen, que morreu envenenada no Zoológico de São Paulo. A casinha está mesmo vazia, assim como a cadeira de balanço do animal.
As ruas do parque também. Até agora morreram lá 61 animais, e ninguém gosta de comentar o assunto. "Quem está fazendo isso com os bichos é um monstro. Estamos muito tristes", disse Mané, um dos tratadores responsáveis pelo porco-espinho-africano.
Esse animal foi o que mais morreu no parque -no total, foram 42 mortos. Todos estavam em uma área restrita do zôo, onde ficam as espécies que não estão em exposição. Lá os visitantes não entram. Alguns funcionários também.
Seguranças passaram a vigiar o parque durante as 24 horas do dia. O que aconteceu? Até agora, só se sabe que os animais foram envenenados. Terá sido um acidente? A polícia tem duas hipóteses. Acompanhe aqui os passos da investigação.

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