São Paulo, sábado, 6 de março de 2010

HQgráfico

A Terra t-t-tremeu!

Em janeiro, um terremoto devastou o Haiti. No sábado passado, um outro, ainda mais forte, atingiu o Chile. Terremotos ou sismos, como esses, são fenômenos naturais em que a superfície da Terra vibra de repente e por alguns instantes. Mas, para quem está lá, parece não ter fim.
Eles resultam da liberação de energia gerada pela movimentação das placas tectônicas (grandes porções rochosas que formam a superfície terrestre e estão sobre as camadas mais profundas do planeta), da atividade vulcânica ou do deslocamento de gases. Há rápida liberação de grande quantidade da energia na forma de ondas sísmicas, que são capazes de derrubar edifícios, provocar deslizamentos e até afetar a rotação da Terra. No fundo dos oceanos, podem causar tsunamis.
A maior parte dos terremotos ocorre nas fronteiras entre as placas tectônicas ou em falhas. Podem ser de três tipos: convergentes, quando uma placa vai contra a outra; divergentes, quando há afastamento; ou tangenciais, quando deslizam lateralmente roçando uma na outra. No mundo, há dezenas de placas tectônicas.
O terremoto no Chile, do tipo convergente, ocorreu em função do movimento das placas sul-americana e de Nazca. Muito intenso, atingiu 8,8 graus numa espécie de ranking de terremotos chamado escala Richter, criada em 1935, por Charles Richter e Beno Gutenberg, nos Estados Unidos.
O Brasil está em condição natural favorável na placa sul-americana, longe de fronteiras (veja mapa à esquerda). Mas, ao contrário do que imaginou o Zé, nem isso nos livra dos tremores. Embora bem menos destrutivos, eles ocorrem aqui como reflexos de abalos em outros países, devido à ação humana (barragens de água, por exemplo) ou sob condições geológicas específicas, como na região Nordeste.
Desta vez, Zá tem razão.

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