UOL
São Paulo, sábado, 7 de maio de 2005

FOGO

"A minha mãe é "capitona' dos bombeiros", conta o pequeno Lucas Streifinger, 2. "Quero ser bombeiro e andar naquela motoca quando crescer." Seu irmão, Matheus, 4, também acha legal a profissão da mãe. "Ela apaga incêndios, salva as pessoas, não tem medo nem de barata. Só a minha vó tem." Mas a capitã Ana Rita do Amaral Souza Streifinger, 38, bombeira há 12 anos, diz que tem medo de uma coisa sim. "Antes de eu ter filho, ia para qualquer tipo de serviço sem preocupação. Agora, toda vez que vou para um incêndio ou soterramento, penso: será que eu volto? Preciso voltar para cuidar dos meninos."
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha Online.