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Entre as estrelas
SALVADOR NOGUEIRA DA REPORTAGEM LOCAL Quem nunca olhou para o céu e parou para imaginar o que eram aqueles pontinhos de luz, tão bonitos e tão distantes? Desde sempre, a humanidade pergunta sobre o que há além do lugar onde ela vive. Antigamente, tudo que os homens podiam fazer era olhar para cima e imaginar. Hoje, com a evolução da tecnologia, podemos começar a realmente explorar as maravilhas que existem lá fora. Essa é a principal razão para a exploração do espaço -saciar a curiosidade, essa vontade que os humanos têm de saber das coisas. Quem já viu em fotografias os anéis de Saturno, as nuvens turbulentas de Júpiter, a superfície desértica de Marte ou o pálido solo lunar sabe como há coisas bonitas para visitar no espaço. Mas há outros motivos. Estudando outros objetos, aprendemos mais sobre a própria Terra. E, no esforço de ir cada vez mais longe, progredimos em descobertas científicas e tecnológicas. Infelizmente, a tecnologia ainda não é tão avançada. Com nossas naves, os homens só conseguiram ir até a Lua e ficar girando em torno da Terra. E o pior de tudo é que, às vezes, até mesmo as velhas e confiáveis naves falham. Foi o que ocorreu com o ônibus espacial Columbia, no sábado passado. Alguma coisa deu errado, e a nave se desintegrou quando estava voltando à Terra. Os americanos, que fabricaram a nave, não sabem o que aconteceu, mas estão investigando. Quando descobrirem, vão consertar o defeito e as naves "irmãs" do Columbia (Endeavour, Atlantis e Discovery) voltarão a voar. Antes do acidente, os ônibus espaciais estavam envolvidos na montagem da Estação Espacial Internacional. É um projeto conduzido por 16 países (até o Brasil está participando) e foi a coisa mais cara que um grupo de nações já se propôs a construir -cerca de 95 bilhões de dólares. Quando ficar pronta, a ISS será uma base humana permanente fora da Terra -o primeiro lar do homem entre as estrelas. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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