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São Paulo, sábado, 11 de setembro de 2004

LIVROS

A roupa nova do rei

Divulgação
Os personagens Lancelot e rei Arthur em cena de "Rei Arthur"


PATRÍCIA PEROCO
FREE-LANCE PARA A FOLHINHA

Por séculos, as crianças se encantaram ao ouvir as histórias do rei Artur e de seus cavaleiros. Mas foi em 1485, na Idade Média, que Sir Thomas Malory reuniu as principais aventuras do lendário rei em livro, antes somente cantadas pelos bardos celtas.
Porém foi mesmo com o clássico "O Único e Eterno Rei", de T. H. White, que a lenda se popularizou. A saga, que pela primeira vez é editada no Brasil, deu origem a todas as adaptações modernas da história do rei.
T. H. White recriou o mundo de Artur da infância até a morte. Sua importância é tamanha que influenciou Tolkien na criação de "O Senhor dos Anéis". O conflituoso Golum, por exemplo, deve muito à forma como White humanizou Lancelot, com todas as suas imperfeições e qualidades.
A saga do rei Artur nos transporta para o mágico reino de Camelot. Há diversas versões da lenda, para crianças de várias idades, como "O Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda", de Rosalind Kerver (Cia. das Letrinhas, R$ 35), "O Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda", parte da narrativa de Sir Malory, com adaptação de Laura Barcelar (Scipione, R$ 20,90) e os cinco volumes de "O Único e Eterno Rei" (W11 Editores, R$ 35 cada volume).

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