São Paulo, sábado, 12 de maio de 2007

Livros

Contos na ponta dos pés

Bailarina narra a história da dança em cinco espetáculos famosos no mundo todo

Reproduções
Bailarinas do Kirov Balé, da Rússia, dançam "O Lago dos Cisnes"


CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Fique na ponta dos pés para entrar na dança! Entre "collants", tutus e sapatilhas, a bailarina Inês Bogéa traz o mundo da dança em "Contos do Balé" (editora Cosacnaify, R$ 45).
A bailarina, que é crítica de dança da Folha, narra cinco contos de balés famosos -confira dois ao lado.
Ela conta que os dançarinos expressam sentimentos com os movimentos do corpo. E, nas histórias de amor selecionadas, há sempre um pingo de tristeza.
Em "Petrouchka", por exemplo, uma marionete apaixonada por uma bailarina (que é uma boneca!) não é correspondida.
Essa expressão existe desde a época do homem pré-histórico. E foi mudando com o tempo: no século 16, as danças homenageavam reis nas cortes da Inglaterra e da França.
Houve um tempo -no século 17- em que as mulheres eram proibidas de dançar em público. Mas, algumas décadas depois, elas viraram as verdadeiras rainhas do balé. Só um mistério persiste: como elas conseguem ficar tão levinhas na ponta dos pés?

Casamento
Em "A Menina Mal Olhada", a mãe de Lise escolhe para ela um marido rico e desengonçado, bem diferente de seu verdadeiro amor, o gracioso Colas. O espetáculo mistura balé clássico e dança popular.

Amor impossível
A heroína de "Giselle" é uma jovem que se mata após sonhar que seu amado se casará com outra. Atormentado, ele quase é vítima das Willis -espíritos das jovens que morreram antes do casamento.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha Online.