São Paulo, sábado, 14 de fevereiro de 2004

OLIMPÍADA

A jogadora Tayra diz que sente um "friozinho na barriga" quando pensa nos Jogos Olímpicos

Sonho começou aos 11 anos

FREE-LANCE PARA A FOLHINHA

Assim como o tae-kwon-do, essa é a segunda vez que o handebol feminino participa de uma Olimpíada. A primeira foi em Sydney, há quatro anos. A Folhinha convocou a confirmadíssima Tayra Rodrigues, 21, para um bate-papo com as crianças que praticam handebol no clube Mesc, em São Bernardo do Campo (ABC), onde a atleta treina desde criança.

Raffaele Lucifero, 9 - O que você gosta mais no treino?
Tayra Rodrigues -
Do contra-ataque, porque tem bastante velocidade.
Raffaele - Eu gosto mais das marcações. Eu sou um pouco "fominha", mas a professora pega no meu pé e eu começo a passar a bola.
Tayra - Ah, bom! Tem que passar, o jogo é em equipe.
Carolina Kowalski, 7 - Eu queria ser como você, mas eu não sou muito boa.
Tayra - Mas você é novinha. Há quanto tempo você treina?
Carolina - Há cinco meses.
Tayra - Tem bastante tempo para aprender. Comecei novinha também, aos 11 anos.
Carolina - Você já levou algumas boladas?
Tayra -
Já! E dói. Já levei bolada na cara, em todo lugar. Mas, se levei bolada, impedi a atacante de fazer algo. Para defender o time, você faz qualquer coisa.
Raffaele - Você está preocupada com a Olimpíada?
Tayra -
Rola um friozinho na barriga. Quando tem reportagens que dizem "faltam não sei quantos dias para Atenas", fico, sim. É um sonho.

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