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OLIMPÍADA A jogadora Tayra diz que sente um "friozinho na barriga" quando pensa nos Jogos Olímpicos Sonho começou aos 11 anos FREE-LANCE PARA A FOLHINHA Assim como o tae-kwon-do, essa é a segunda vez que o handebol feminino participa de uma Olimpíada. A primeira foi em Sydney, há quatro anos. A Folhinha convocou a confirmadíssima Tayra Rodrigues, 21, para um bate-papo com as crianças que praticam handebol no clube Mesc, em São Bernardo do Campo (ABC), onde a atleta treina desde criança. Raffaele Lucifero, 9 - O que você gosta mais no treino? Tayra Rodrigues - Do contra-ataque, porque tem bastante velocidade. Raffaele - Eu gosto mais das marcações. Eu sou um pouco "fominha", mas a professora pega no meu pé e eu começo a passar a bola. Tayra - Ah, bom! Tem que passar, o jogo é em equipe. Carolina Kowalski, 7 - Eu queria ser como você, mas eu não sou muito boa. Tayra - Mas você é novinha. Há quanto tempo você treina? Carolina - Há cinco meses. Tayra - Tem bastante tempo para aprender. Comecei novinha também, aos 11 anos. Carolina - Você já levou algumas boladas? Tayra - Já! E dói. Já levei bolada na cara, em todo lugar. Mas, se levei bolada, impedi a atacante de fazer algo. Para defender o time, você faz qualquer coisa. Raffaele - Você está preocupada com a Olimpíada? Tayra - Rola um friozinho na barriga. Quando tem reportagens que dizem "faltam não sei quantos dias para Atenas", fico, sim. É um sonho. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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