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Aventura
No quintal da Antártida
Filhas de Amyr Klink, que já viajaram três vezes ao continente gelado, conversam com crianças em evento em São Paulo
CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Antártida, o continente
gelado, parece até o quintal
das irmãs Marina Helena, 8,
Tamara, 11, e Laura, 11. Filhas do navegador Amyr
Klink, elas já viajaram três
vezes com os pais para o pólo Sul (2006, 2007 e 2008).
"Tem gente que acha que
a Antártida é uma coisa só,
grande e branca, mas lá não
tem só gelo. Tem mar, montanhas e muitas espécies de
animais", ensina Tamara.
De todos, Laura gosta das
focas-de-pêlo. "É engraçado
quando elas correm atrás de
você querendo brincar. A
gente tem que bater as mãos
e os pés para elas se assustarem e irem embora. É que a
mordida pode infeccionar."
Marina se diverte com os
pedidos dos amigos. "Querem que eu traga um pingüim para deixar no freezer.
Explico que não posso tirá-lo de lá e que o freezer não
tem a temperatura certa."
Ela traz na bagagem boas
histórias. "Um dia, minha
mãe tirava fotos, e um pingüim entrou na mochila dela. Os pingüins são curiosos,
mas acho que esse estava
com frio mesmo!"
Lição de casa
Na última viagem, o desafio foi a lição de casa passada
pelos professores. "Estudamos mais que os alunos que
foram para a escola e ficamos adiantadas", diz Laura.
Na volta às aulas, foi a vez
do trio montar palestras para contar à turma da escola
o que viram no pólo Sul.
"Os ninhos dos pingüins,
por exemplo, são feitos de
pedras. Eles vão bem longe
e pegam uma pedrinha por
vez com o bico", ensina
Laura. "É por isso que não
se pode pegar nenhuma pedrinha de lá. Mas, às vezes,
dá vontade!", diz Tamara.
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