São Paulo, sábado, 15 de maio de 2010

teatro

Quem é o bobo da corte?

Palhaços recontam uma história trágica com muitas bofetadas e um bocado de poesia

Divulgação
Personagens da peça da Cia. Vagalum Tum Tum

GABRIELA ROMEU
EDITORA-ASSISTENTE DA FOLHINHA

"Bobo não vira rei, mas tem rei que vira bobo." É o que descobre lá pelas tantas o soberano do novo espetáculo da Cia. Vagalum Tum Tum: "O Bobo do Rei", que estreia hoje no teatro Alfa.
Esse rei vive num reino em que dá para brincar de peteca, pular corda e inventar trava-línguas -confira ao lado. Mas é também um reino cheio de hipocrisia (falsidade ou fingimento).
Prato cheio para os palhaços que entram em cena para contar a história de um rei, suas três filhas e um bobo, inspirada na tragédia de "Rei Lear", escrita por William Shakespeare (1564-1616) no início do século 17.
Os palhaços, explica o diretor Angelo Brandini, "sabem mostrar quão ridícula uma pessoa pode ser".
Rodeado de puxa-sacos, o rei não está acostumado a ouvir a verdade. Assim, ele não consegue enxergar a sinceridade de Cordélia e a falsidade das outras duas filhas, as malvadas (e hilárias) Goneril e Regane. Está feita toda a confusão.
Mas, se já ouviu dizer que tragédia sempre acaba em mortes sangrentas, não se preocupe. Os palhaços resolvem tudo entre bofetadas -e com muita poesia.

PARA CONFERIR

"O Bobo do Rei"
Onde: teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722; tel. 0/xx/11/5693-4000)
Quando: sábados e domingos, às 17h30
Quanto: R$ 24 (crianças até 12 anos pagam meia)

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