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São Paulo, sábado, 16 de abril de 2005

COLEÇÕES

Cada coisa no seu mundo

Publius Vergilius/Folha Imagem
Fernanda, 9, e Guilherme, 9, colegas de escola, colecionam selos. Fernanda herdou a coleção do pai, e Guilherme, do seu tio - que por sua vez, ganhou a coleção de selos de seu pai , o avô de Guilherme


Passadas de geração a geração ou inventadas pelas próprias crianças, coleções sobrevivem aos séculos

ALEXANDRA MORAES
DA REPORTAGEM LOCAL

Como as coleções começam? Ninguém sabe exatamente como nem por quê, mas há muitos séculos as pessoas colecionam objetos. A paixão por colecionar ganhou força e valor na época dos Descobrimentos, há cerca de 500 anos. No século 19, com o crescimento dos museus, o colecionismo ganhou um novo impulso.
E as coleções que fazemos no dia-a-dia? "Depois de um tempo, você percebe que tem um monte de alguma coisa. E aí pensa "Eu tinha um e agora tenho mais do que posso contar'", explica Alice Schumann, 12, que coleciona bichos de pelúcia, gibis e camisas de futebol.
"Gosto de sentir na minha mão a borracha", conta Gabriela Eivazian Monteiro, 9, sobre sua coleção de borrachas, que são guardadas "num estojo grande". "Mas vou ter que comprar outro, porque não cabe mais", conta Gabriela, que também coleciona Pokémons e Hot Wheels.
"É gostoso de mexer e a gente gosta das cores, dá vontade de não perdê-las", explica Fernanda Mormano, 8, que coleciona pontas de lápis com a amiga Gabriela, 8, e a irmã, Carolina, 9 -que também completou um álbum de adesivos de 50 páginas.
Muitas vezes, o incentivo para colecionar está dentro de casa. "Meu avô já colecionava chaveiros. Vi meu pai mexendo na coleção e perguntei o que era. Daí comecei a minha própria", diz Gustavo Scarnera, 8. Ele também tem "uns trinta" Gogo's, mas diz que não os considera uma coleção. "Tenho só para jogar. Dos chaveiros, vou atrás."

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