São Paulo, sábado, 16 de maio de 2009

Quem tem medo da Dona Gripe?

Em certas épocas do ano, os jornais falam mais sobre gripes. Quando chega o frio, por exemplo. Com nomes de bichos, então... É gripe aviária pra lá, gripe suína pra cá. Teve até gente grande pensando como a Zá: que comer bisteca ou linguiça de porco, mesmo que bem assadinhas, poderia provocar a doença. Bobagem. Suína ou não, gripe se propaga de um só jeito: pelas mãos mal lavadas e pelo ar. Por isso o Zé tem mesmo razão.
Os microscópicos vírus influenza -do italiano "influência" (da estação fria)- evoluem a cada ano e causam gripes. Há vacinas para enfrentar esses vírus, mas a cada mudança eles mudam junto. Só que às vezes um vírus que afeta aves ou porcos consegue, numa dessas mutações, atingir o organismo humano driblando suas defesas. A gripe pode ficar ainda mais forte. Rapidamente as gripes pegam muita gente numa região e por isso são epidêmicas. Se uma epidemia dá volta ao mundo, vira pandemia. Por isso, ao pé da letra, toda gripe pode ser pandêmica, embora esse nome seja usado apenas nos casos mais sérios. Ninguém precisa morrer de medo da gripe, mas ela merece cuidados como qualquer doença.

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