São Paulo, sábado, 17 de maio de 2008

Folhinhatur

Safári com dromedários

Saiba como é o passeio pelo deserto de Dubai

CÁSSIO AOQUI
ENVIADO ESPECIAL A DUBAI

Um teste: em que você pensa quando ouve a palavra "safári"? Em uma incursão pela savana sul-africana, cercada de plantas e animais exóticos -como leões, girafas e elefantes?
Se essa foi a imagem que lhe veio à mente, saiba que existe um tipo de safári no qual não há árvores nem várias espécies animais.
Isso porque ele acontece bem no meio do deserto, em Dubai, que faz parte de um país rico em petróleo, os Emirados Árabes Unidos.
Para fazer o passeio, é necessário estar a bordo de um carro 4x4 bem potente. Só assim para andar na areia fina do deserto sem atolar.
Como em uma caravana, as picapes deslizam sobre as dunas, que mais parecem montanhas. Sem trajeto definido, o motorista percorre o mar de areia em alta velocidade, com manobras ousadas, como numa montanha-russa ou num tobogã.
No caminho, avistam-se os únicos animais de todo o safári: os dromedários, espalhados pelo deserto ou em fazendas de criação.
À primeira vista, todos pensam se tratar de camelos. "São primos deles, a diferença é que o dromedário tem uma corcova, e o camelo, duas", explica o guia. Quando se monta neles, dá para perceber como são altos: chegam a medir 2,8 m de altura e a pesar 750 kg.
Aí é hora de apreciar o belo "pôr-do-sol que não se põe" no deserto. Sim, às vezes, o astro não cai no horizonte, como de costume. Isso porque há uma névoa de areia que o faz sumir antes da hora, como num eclipse.
E é sob um céu estrelado que todos assistem à dança do ventre e provam a comida árabe local -sem esfiha!


O jornalista viajou a Dubai a convite do WTTC e fez o safári a convite do DTCM.

Texto Anterior | Índice


Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha Online.