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Folhinhatur
Safári com dromedários
Saiba como é o passeio pelo deserto de Dubai
CÁSSIO AOQUI
ENVIADO ESPECIAL A DUBAI
Um teste: em que você
pensa quando ouve a palavra "safári"? Em uma incursão pela savana sul-africana, cercada de plantas e
animais exóticos -como
leões, girafas e elefantes?
Se essa foi a imagem que
lhe veio à mente, saiba que
existe um tipo de safári no
qual não há árvores nem
várias espécies animais.
Isso porque ele acontece
bem no meio do deserto, em
Dubai, que faz parte de um
país rico em petróleo, os
Emirados Árabes Unidos.
Para fazer o passeio, é necessário estar a bordo de
um carro 4x4 bem potente.
Só assim para andar na areia
fina do deserto sem atolar.
Como em uma caravana,
as picapes deslizam sobre as
dunas, que mais parecem
montanhas. Sem trajeto definido, o motorista percorre
o mar de areia em alta velocidade, com manobras ousadas, como numa montanha-russa ou num tobogã.
No caminho, avistam-se
os únicos animais de todo o
safári: os dromedários, espalhados pelo deserto ou
em fazendas de criação.
À primeira vista, todos
pensam se tratar de camelos. "São primos deles, a diferença é que o dromedário
tem uma corcova, e o camelo, duas", explica o guia.
Quando se monta neles, dá
para perceber como são altos: chegam a medir 2,8 m
de altura e a pesar 750 kg.
Aí é hora de apreciar o belo "pôr-do-sol que não se
põe" no deserto. Sim, às vezes, o astro não cai no horizonte, como de costume. Isso porque há uma névoa de
areia que o faz sumir antes
da hora, como num eclipse.
E é sob um céu estrelado
que todos assistem à dança
do ventre e provam a comida árabe local -sem esfiha!
O jornalista viajou a Dubai a convite do WTTC e fez o safári a convite do DTCM.
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