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Folhinhatur Terra das águas
Rios são a fonte de alimento, servem como "estrada" e ainda garantem a diversão de moradores da reserva Mamirauá, na floresta amazônica
PAULA LAGO EM TEFÉ (AM) Amanhã é o Dia Mundial da Água. E água é o que não falta na reserva Mamirauá, no Amazonas, que a Folhinha visitou recentemente. A água é importante não só para beber, cozinhar e tomar banho. Na floresta amazônica, é ela que carrega as pessoas, dá trabalho e ajuda a fazer daquele lugar um dos mais ricos em espécies do mundo inteiro. As pessoas de fora podem visitar Mamirauá (www.mamiraua.org.br), onde vivem 1.585 pessoas. A reserva fica a 600 km de Manaus, capital do Amazonas. Para chegar ao local, é preciso ir até a cidade de Tefé e, de lá, viajar de barco durante uma hora e meia. Para os turistas, há uma pousada só, que não fica em terra firme: é flutuante. E só dá para sair de barco ou canoa. É gostoso imaginar que a casa está boiando enquanto andamos. À noite, você pode ouvir pirarucus e jacarés batendo no chão do quarto. Não é um ataque, não: eles estão lá fora e devem ter "tropeçado" no hotel. E há outros barulhos noturnos que podem assustar: corujas, árvores balançando e macacos. O macaco símbolo da reserva, o uacari-branco (foto da capa), escapou da ameaça de extinção. Ele só vive naquela região e, como é tímido, é difícil de achar. Mas não se preocupe. O guariba está lá para se mostrar e gritar. E como grita. É para se comunicar, diz o guia. Parece, porém, que é para fazer as pessoas tremerem de medo e deixarem aquele paraíso só para eles. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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