São Paulo, sábado, 21 de março de 2009

De olho na bicharada

Num passeio de barco pela reserva Mamirauá, os visitantes são surpreendidos por animais nas águas, no céu e nas árvores

Preguiça
Foi o primeiro bicho avistado do barco. Estava na pontinha de uma árvore muito alta. Ela faz tudo como se estivesse em câmera lenta, e deve ter levado um tempão para chegar ao topo. Ela gosta de ficar lá para comer as folhas mais novas.

Boto
Os botos até dão seus saltos, mas são mais tranquilos que aqueles golfinhos que dão show pelo mar. Num passeio pelo lago Mamirauá, é possível ver vários deles, alguns filhotes, que estavam brincando e se alimentando enquanto turistas desesperados filmavam e fotografavam cada movimento.

Gavião
Nem é preciso usar binóculos para encontrar um gavião no meio de uma revoada de biguás. Ele é grande, vive sozinho, explicou o guia, e o que vimos no passeio estava paradinho em um tronco, observando tudo, como se estivesse esperando uma presa para atacar.

Jacaré-açu
É o maior predador da América do Sul e pode chegar a 6 metros de comprimento. Na reserva, é a espécie de jacaré que mais se vê. À noite, o rio Japurá lembra um congestionamento: há tantos olhinhos brilhantes de jacarés nas águas! E eles podem aparecer pertinho dos turistas, deitados num tronco do hotel, por exemplo.

Pirarucu
Esse peixe é muito grande, e não é história de pescador. Sua carne é gostosa, e ele é conhecido como o "bacalhau da Amazônia". É fácil encontrar o pirarucu porque ele sobe à superfície de tempos em tempos para respirar. Às vezes, esse pula-pula assusta: um deles subiu bem na hora que minha canoa passava e... chuá! Deu banho em todo mundo.

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