São Paulo, sábado, 21 de novembro de 2009

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Cinema da vida real

Com filmadoras, câmeras de foto ou com o celular, dá para gravar cenas do dia a dia e fazer filmes sobre seu mundinho

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Nicole Reitermann é a estrela principal de seu documentário

GABRIELLA MANCINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Lucas Sonagere, 10, reúne a família e os amigos no sofá para uma sessão de cinema. Começa o filme. Em vez de atores, quem aparece na tela são os parentes do garoto.
No lugar dos cenários estão seu quarto ou a casa da avó. A trilha sonora é substituída por ruídos do seu dia a dia. E nos créditos finais aparece o nome de Lucas.
O que ele fez com sua câmera de vídeo é um documentário -filme que troca a fantasia pela vida real.
"O filme de ficção [fantasia] é fruto da imaginação de quem o realizou. Já o documentário costuma partir da realidade. São filmes sobre coisas que aconteceram, que existiram ou que estejam acontecendo hoje", explica o cineasta Cláudio Gonçalves, professor da escola de cinema AIC.
Quase todos os dias Arthur Andrade Ilario, 10, aciona sua câmera de vídeo. Sobrou até para a avó, estrela de um filme no qual ensina uma receita de peixe.

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