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A Comissão Internacional Baleeira criou dois santuários de baleias, que são lugares onde não se pode caçá-las, e também aprovou um tratado mundial proibindo a caça de baleias. Mesmo assim, esses santuários continuam existindo. No sul da Terra, o santuário é toda a borda do continente antártico até mil quilômetros do continente.
No norte, o santuário compreende toda a borda até mil quilômetros do continente ártico. O oceano Índico inteiro é considerado um santuário de baleias. Qualquer país pode criar santuários nas áreas que governam (jurisdicionais).
Santuários brasileiros No Brasil existe a Área de Proteção Ambiental Baleia-Franca, em Florianópolis e Imbituba (Santa Catarina), que tem mais de 130 quilômetros de costa. Existem ainda duas áreas de proteção de baleias no litoral da Bahia. Uma é o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, de proteção ambiental geral, e a outra é o Instituto Baleia-Jubarte.
Abrolhos é a principal área de reprodução das baleias-jubartes no oceano Atlântico sul ocidental.
Em 1988, foi criado o Instituto Baleia-Jubarte. Hoje, mais de 2.000 baleias freqüentam essa região em todos os invernos. No ano 2000, o instituto implantou uma base de pesquisa na Praia do Forte, litoral norte baiano, quando observaram que as baleias começaram a dar os primeiros sinais de recuperação de sua população e voltaram a ocupar essa praia. Antes, a Praia do Forte já tinha sido área de reprodução desses mamíferos.
(CAMILA VINHAS)

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