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Ciência
Se eu fosse uma estrela-do-mar...
...meu estômago sairia de dentro de mim na hora da refeição e eu poderia ter até dez braços
LUISA MASSARANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Oba! Verão é época de ficar o dia inteirinho na água!
Fiquei pensando... E, se
eu fosse uma estrela-do-mar, como seria meu dia
a dia? Fui investigar!
Como diz o próprio nome,
essa estrela tem sua "casa"
no mar e é encontrada nos
quatros cantos do mundo.
Em geral, tem cinco pontas, mas algumas estrelas
podem ter mais de dez.
O jeito de andar da estrela-do-mar é bem diferente
do seu (espero!). Esse animal dobra e gira as pontas
(também chamadas de braços) quando passeia pelo
fundo do mar ou em espaços
irregulares entre rochas.
Uma estrela-do-mar pode
ter entre alguns centímetros e um metro -ou seja,
pode atingir o seu tamanho.
Quem é guloso vai achar
genial ver uma estrela-do-mar na hora da refeição: seu
estômago simplesmente sai
de seu corpo rumo ao alimento. Desse jeito, consegue comer uma refeição
maior que o seu tamanho!
Os preguiçosos também
podem gostar dessa vida: já
pensou, ficar deitado no sofá e o estômago sair em busca de uma pizza?
No cardápio da estrela-do-mar, estão alimentos como peixes, moluscos e lesmas. Mas seu prato predileto é ostra, que ela consegue
abrir com os braços.
Uma estrela-do-mar não
tem cérebro, olhos, nariz,
ouvidos ou mãos. Ainda assim, consegue perceber o
ambiente ao seu redor -luz,
temperatura e cheiro.
Há estrelas-do-mar machos e fêmeas. Mas, quando
uma estrela-do-mar quebra
uma parte de seu corpo,
muitas vezes ela é capaz de
regenerar essa parte. Ou até
mesmo pode surgir, dali,
uma nova estrela-do-mar!
Centenas
Há cerca de 1.800 espécies de estrelas-do-mar. Acredita-se que haja também outras até hoje desconhecidas.
Espinhudas
Algumas estrelas-do-mar têm espinhos, que ajudam o animal a se proteger.
No raso, no fundo
As estrelas-do-mar podem viver em regiões rasas do mar ou em áreas bem profundas, de uns 6.000 metros de profundidade.
Vida longa
O tempo que uma estrela-do-mar vive varia muito conforme a espécie. Algumas chegam a dez anos de idade; já outras podem viver mais de 30 anos.
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