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INVENÇÃO Livro conta como crianças deram suas contribuições ao conhecimento Ciência que vem da imaginação DA REPORTAGEM LOCAL Às vezes, uma idéia que parece maluca vira um grande avanço para a ciência -e também para o dia-a-dia das pessoas. Algumas dessas idéias meio estranhas que no fim se revelam geniais nasceram na imaginação (e nos estudos também) de crianças e adolescentes e estão reunidas no livro "A Menina que Batizou um Planeta" (ed. Cosacnaify, R$ 27). Imagine o que seria a sua vida sem televisão, por exemplo. Foi um menino dos Estados Unidos que, aos 14 anos, teve a idéia de fazer um aparelho que recebesse imagens transmitidas de longe. Era Philo Taylor Farnsworth, reconhecido como o inventor da televisão. O título do livro vem da história de Venetia Burney, que deu nome ao planeta Plutão, em 1930, pouco depois de ser descoberto. Venetia, que morava na Inglaterra, contou ao pai a sua idéia de nome para aquele novo planeta (Pluto, em inglês). O pai da menina mandou um telegrama para o Observatório de Lowell, nos Estados Unidos, de onde o planeta havia sido identificado, com a sugestão de Venetia. Todo mundo gostou e é por esse nome que conhecemos esse planeta do Sistema Solar. Há ainda outras histórias muito legais sobre meninos e meninas cheios de boas idéias -e com bastante sorte e habilidade. Como Mary Anning, que, aos 12 anos, descobriu esqueletos de monstros marinhos perto de sua casa. De tanto encontrar e limpar fósseis quase de brincadeira, ela ficou craque em paleontologia (a ciência que estuda os fósseis). (ALEXANDRA MORAES) Texto Anterior | Índice |
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