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São Paulo, sábado, 27 de agosto de 2005

INVENÇÃO

Livro conta como crianças deram suas contribuições ao conhecimento

Ciência que vem da imaginação

DA REPORTAGEM LOCAL

Às vezes, uma idéia que parece maluca vira um grande avanço para a ciência -e também para o dia-a-dia das pessoas. Algumas dessas idéias meio estranhas que no fim se revelam geniais nasceram na imaginação (e nos estudos também) de crianças e adolescentes e estão reunidas no livro "A Menina que Batizou um Planeta" (ed. Cosacnaify, R$ 27).
Imagine o que seria a sua vida sem televisão, por exemplo. Foi um menino dos Estados Unidos que, aos 14 anos, teve a idéia de fazer um aparelho que recebesse imagens transmitidas de longe. Era Philo Taylor Farnsworth, reconhecido como o inventor da televisão.
O título do livro vem da história de Venetia Burney, que deu nome ao planeta Plutão, em 1930, pouco depois de ser descoberto. Venetia, que morava na Inglaterra, contou ao pai a sua idéia de nome para aquele novo planeta (Pluto, em inglês). O pai da menina mandou um telegrama para o Observatório de Lowell, nos Estados Unidos, de onde o planeta havia sido identificado, com a sugestão de Venetia. Todo mundo gostou e é por esse nome que conhecemos esse planeta do Sistema Solar.
Há ainda outras histórias muito legais sobre meninos e meninas cheios de boas idéias -e com bastante sorte e habilidade. Como Mary Anning, que, aos 12 anos, descobriu esqueletos de monstros marinhos perto de sua casa. De tanto encontrar e limpar fósseis quase de brincadeira, ela ficou craque em paleontologia (a ciência que estuda os fósseis).
(ALEXANDRA MORAES)

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