São Paulo, sábado, 28 de fevereiro de 2009

BATE-PAPO

Do que mais gosta no detetive Clouseau?
Da sua inocência. Como as crianças, ele fala o que pensa e acha que pode resolver tudo. Clouseau realmente pensa que é um gênio. Por ser comediante, ainda adoro o fato de muitas vezes ele estar errado e acabar se dando mal. Aí tenho a chance de explorar o seu lado mais engraçado.

Como a cena em que os garotos surpreendem Clouseau com golpes de caratê?
Adoro essa cena! O mais bacana é que os garotos tiveram de aprender golpes de caratê, enquanto eu pude fazer tudo de qualquer jeito. Até porque precisava ser engraçado, sem parecer profissional. Foi divertido filmar a cena.

Quando se deu conta de que era engraçado?
Desde garoto, comecei a divertir a minha família e os nossos amigos com meus números de magia. Por isso sempre soube que seguiria carreira no "showbiz", o mundo do entretenimento.

Não é duro ser engraçado o tempo todo?
Não faço isso. Sou um cara normal que, às vezes, até pode acordar um pouco deprimido. As pessoas projetam sobre mim essa imagem e muitas vezes riem à toa quando me veem. Já aconteceu de eu aparecer numa loja ou restaurante e alguém rir, do nada. Certamente porque lembrou alguma cena que eu já fiz no cinema. Mas aí a culpa não é só minha [risos]. É do personagem também.

"O inspetor Clouseau é muito engraçado porque é bem atrapalhado, mas é bastante esperto também. Gostei das piadas, quase não tem cenas que não sejam para dar risada."
GABRIEL ROCHA, 9

"Adorei as cenas de ação que também têm comédia, como a em que ele tenta invadir a casa do Tornado, anda sobre um globo terrestre e cai vários andares dentro de uma chaminé."
LEONARDO ROCHA, 9

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