São Paulo, sábado, 28 de fevereiro de 2009

Teatro

O ciclo das coisas

Na peça "Tem, Mas Acabou", diferentes objetos ganham vida para falar da morte

GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL

Bexigas viram caveirinhas para lá de hilárias; bonecas russas se transformam em personagens de uma história em que sete irmãs "entregam a rapadura"; dobraduras delicadas ganham vida para encenar a morte.
É justamente sobre a morte (ou o ciclo da vida) o tema da peça "Tem, Mas Acabou", da Cia. Teatral As Graças, com direção de Cris Lozano. Está em cartaz até o dia 8/3 no Sesc Santana.
No palco, quatro atrizes que sabem dar vida a objetos bem diferentes (bexigas, bonecas de madeira, papéis) contam sete histórias curtinhas -todas sobre a morte.
Algumas delas foram adaptadas a partir do livro "Contos de Enganar a Morte" (editora Ática), do escritor Ricardo Azevedo. Outras surgiram das lembranças do próprio elenco.
Assim, um conto faz você rir das desventuras da Morte -pois é, nem sempre a "danada" leva a melhor. Já a história seguinte pode fazer você pensar, sentir saudade de alguém que "acabou" e até ter um certo medinho.
Exemplo é o conto da menina que perdeu o avô. E sabe o que ela usa em cena para dar essa ideia de que a vida é algo que pode acabar de repente? Só o apagar e o acender de um abajur.


"TEM, MAS ACABOU" - Sesc Santana (av. Luiz Dumont Villares, 579, tel. 0/xx/11/2971-8700). Sábados e domingos, às 15h30. Ingresso: R$ 2 (é mais garantido comprar com antecedência). Até 8/3. Indicado para maiores de cinco anos.

Dobre aqui, dobre ali
Confira no blog da Folhinha (www.blogdafolhinha.folha.blog.uol.com.br) uma receita do "origamista" Antonio Luis Theodosio e da atriz Eliana Bolanho para fazer uma dobradura de um cavalo alado, igual ao que surge numa das histórias da peça "Tem, Mas Acabou".

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