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Teatro
O ciclo das coisas
Na peça "Tem, Mas Acabou", diferentes objetos ganham vida para falar da morte
GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL
Bexigas viram caveirinhas
para lá de hilárias; bonecas
russas se transformam em
personagens de uma história em que sete irmãs "entregam a rapadura"; dobraduras delicadas ganham vida para encenar a morte.
É justamente sobre a
morte (ou o ciclo da vida) o
tema da peça "Tem, Mas
Acabou", da Cia. Teatral As
Graças, com direção de Cris
Lozano. Está em cartaz até o
dia 8/3 no Sesc Santana.
No palco, quatro atrizes
que sabem dar vida a objetos bem diferentes (bexigas,
bonecas de madeira, papéis)
contam sete histórias curtinhas -todas sobre a morte.
Algumas delas foram
adaptadas a partir do livro
"Contos de Enganar a Morte" (editora Ática), do escritor Ricardo Azevedo. Outras surgiram das lembranças do próprio elenco.
Assim, um conto faz você
rir das desventuras da Morte -pois é, nem sempre a
"danada" leva a melhor. Já a
história seguinte pode fazer
você pensar, sentir saudade
de alguém que "acabou" e
até ter um certo medinho.
Exemplo é o conto da menina que perdeu o avô. E sabe o que ela usa em cena para dar essa ideia de que a vida é algo que pode acabar de
repente? Só o apagar e o
acender de um abajur.
"TEM, MAS ACABOU" - Sesc Santana (av. Luiz Dumont
Villares, 579, tel. 0/xx/11/2971-8700). Sábados e domingos,
às 15h30. Ingresso: R$ 2 (é mais garantido comprar com antecedência). Até 8/3. Indicado para maiores de cinco anos.
Dobre aqui, dobre ali
Confira no blog da Folhinha (www.blogdafolhinha.folha.blog.uol.com.br) uma receita do "origamista" Antonio Luis Theodosio e da atriz Eliana Bolanho para fazer uma dobradura de um cavalo alado, igual ao que surge numa das histórias da peça "Tem, Mas Acabou".
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