São Paulo, sábado, 29 de setembro de 2007

Frases
QUEIMADA
"Minha brincadeira favorita era queimada, que eu brincava no colégio. Eram dois times: ficava um de cada lado, divididos por uma linha. Cada pessoa corria com a bola até aquela linha para queimar alguém do outro time com a bola. Queimava quando a bola pegava na saia, na blusa ou em qualquer lugar da pessoa. Daí, quem era queimado era eliminado e ia para o lado do adversário até sobrar só um. Eu era muito boa. Era uma fera, não gostava de perder!"

ROSI CAMPOS, 53, atriz que está no teatro com a peça "A Saga da Bruxa Morgana e o Enigma do Tempo"

MOSQUETEIROS
"Quando eu era menina, passava a maior parte do tempo na fazenda de meu avô, em Marília [SP". Ao brincar com as amigas, fazíamos bonequinhas loiras de milho, com roupinhas. Também brincávamos de ciranda, pique, esconde-esconde, passa-anel. E a gente gostava de contar histórias de terror sobre os montes de grãos de café, depois do jantar, no terreirão. Quando brincava com meus primos, também na fazenda, pegávamos umas capas longas e saímos galopando a cavalo para que elas voassem. Essa era a brincadeira de ser mosqueteiro."

HELOISA PRIETO, escritora, autora de livros como "Esconderijo" (Companhia das Letrinhas)

ESPIONAGEM
"Uma brincadeira era montar peça com meus primos, eu quase os obrigava a isso. Mas eu também brincava com minha irmã e os vizinhos de que éramos espiões de uma sociedade secreta. A gente espionava tudo o que as pessoas faziam, e cada um tinha uma função. E todos tinham que relatar o que viam. Mas a gente não podia ir muito longe."

HUGO POSSOLO, 45, ator, diretor teatral e integrante do grupo Parlapatões

GATO MIA
"Na verdade, gostava de tudo um pouco. Mas eu me lembro bastante do gato mia. Eu brincava com as minhas primas. Todos se escondiam no quarto da minha casa ou na casa da minha avó. Uma pessoa tinha que procurar os outros com os olhos vendados. Quando encontrava alguém, dizia: "gato mia!' Então a pessoa tinha que imitar um gato, e a que estava procurando tinha que adivinhar quem era pelo miado. Às vezes, eu miava meio agudo, às vezes, mais grave... Era difícil reconhecer a minha voz."

RAFAEL BARONESI, 26, apresentador do "Zapping Zone", programa do Disney Channel

BONECA-PRESIDIÁRIA
"Uma das minhas brincadeiras prediletas era brincar de carcereira. Eu trancava todas as bonecas em selas separadas, pois eram criminosas de alta periculosidade. Eu tinha que passar comida pelas grades, levá-las ao pátio para o banho de sol e, à noite, ficar atenta para possíveis fugas, que sempre aconteciam."

ÍNDIGO, 36, escritora, autora de livros como "A Maldição da Moleira" (ed. Girafinha)

AMARELINHA
"Gostava de pular amarelinha. E era engraçado porque eu sempre me dava mal, pois tenho as pernas curtinhas. Era a brincadeira em que eu mais me divertia, mas não era a mais fácil, porque pisava na linha, demorava para chegar no céu [risos". Morava em um prédio e todo mundo se encontrava no "play' e combinava a brincadeira."

TATYANE GOULART, 23, atriz que faz a atual Emília na TV Globo

TEATRO
"É difícil dizer qual era a preferida mesmo, pois tinha um monte de brincadeira legal: barra-bandeira, garrafão, bola de gude, mocinho e bandido. De coração, umas das que eu mais gostava era brincar de teatro. Eu e meus irmãos pegávamos as roupas da minha mãe, e a gente fazia um sarau artístico. Um recitava, outro cantava e outro tocava violão, mesmo que não soubesse tocar nada."

VALDECK DE GARANHUNS, 55, artista do teatro de mamulengos

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.