São Paulo, sábado, 30 de setembro de 2006

Ajuda na carteira ao lado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na hora em que a lição e a aula estão difíceis demais, um dos jeitos de encontrar a resposta é procurar ajuda com o amigo na carteira ao lado. Num momento é você que ajuda; no outro, é ele.
É o que fazem Fernanda Fava, 12, e Mariele da Silva Fernandes, 10, que estudam na quarta série do Colégio Mackenzie Tamboré.
"A Mariele me ajuda com a lição de geografia." É tudo muito simples. "Nós lemos juntas, e eu ajudo a Fernanda a compreender a história. O que ela não entende eu explico", diz Mariele.
O caso de Fernanda mostra que pessoas com síndrome de Down podem se desenvolver bem em todas as escolas. Mas muitos pais têm medo de que seus filhos com síndrome de Down não sejam bem recebidos pelas outras crianças na escola.
A professora da USP Edna Mattos, 58, explica que a discriminação ainda é comum. "Mas as pessoas com síndrome de Down não são as únicas que sofrem preconceitos." Ela defende a inclusão, ou seja, que crianças com e sem deficiências estudem juntas. (MRT)
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