Cineasta Werner Herzog é o próximo conferencista do Fronteiras do Pensamento

Alemão estará em São Paulo no dia 25 para participar do ciclo de palestras

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São Paulo

Roteirista e diretor de filmes como “Aguirre”, “O Homem Urso”, "Fitzcarraldo" e "Nosferatu”, o alemão Werner Herzog é um dos cineastas mais polêmicos e admirados do mundo. Ele estará em São Paulo na próxima quarta (25) para falar na conferência Fronteiras do Pensamento.

O evento, que começa às 20h30, será realizado no Teatro Santander (zona sul da capital). Ainda há ingressos. A entrada inteira para a plateia custa R$ 520; para o setor VIP, R$ 680.
 
Um dos principais nomes do movimento cinematográfico na Alemanha do pós-guerra, Herzog tem uma obra densa e controversa.

Com seus filmes e documentários, retrata o misticismo, o desconhecido e a tragédia no mundo. Com uma abordagem autêntica e polêmica, ele ficou mundialmente conhecido por escrever, dirigir e produzir os próprios filmes com baixo orçamento, geralmente em cenários inóspitos. Ele já foi premiado com o Bafta (Oscar inglês), o Globo de Ouro e a Palma de Ouro (Cannes).

Impondo desafios e condições extremas à equipe, teve uma relação tempestuosa com Klaus Kinski, ator de muitas de suas produções.
 
Herzog é um homem múltiplo. Estudou história, literatura e música em Munique e na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Produziu seu primeiro filme em 1961, aos 19 anos. Sua obra reúne mais de 60 produções.
 
No ano passado, lançou “Meeting Gorbachev”, documentário sobre a vida de Mikhail Gorbachev, o último líder da União Soviética. Neste ano, apresentou em Cannes o longa “Family Romance, LLC”, que retrata uma empresa japonesa que aluga atores para pessoas com carência afetiva.

Herzog lançou ainda o documentário “In the Footsteps of Bruce Chatwin”, sobre o escritor e jornalista Bruce Chatwin, de quem era amigo pessoal, que morreu em consequência da Aids na década de 1980.
 
Apresentando heróis com sonhos impossíveis ou pessoas com talentos únicos em áreas obscuras, Herzog acredita que um filme é uma projeção de luz, que fica completa quando cruza com o olhar da audiência. “Eu acho que todos os meus filmes têm um diálogo entre si, do primeiro ao último. Todos são como uma família. Alguns talvez não falem entre si, mas dançam”, acredita.

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