São Paulo, quarta-feira, 5 de janeiro de 1994 |
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Software quer ser uma enciclopédia do cinema
INÁCIO ARAUJO
É a partir daí que o programa justifica seu título. Se você pega o verbete "Casablanca", por exemplo, uma faixa sobre alguns nomes envolvidos na produção do filme remete a suas biografias. Lendo as biografias, pode-se buscar outros trabalhos de suas filmografias e, com um simples toque no mouse, acessá-los. O cruzamento de informações que "Cinemania" começa a proporcionar a partir daí é quase infinito: há fotos de filmes e atores, trechos de músicas, alentados dossiês críticos sobre atores, técnicos e diretores. Dá para aperfeiçoar muito, ainda. Como o eixo do programa são os verbetes de Maltin (necessariamente breves), uma série de aspectos terminam subestimados, como as companhias produtoras, os produtores, os gêneros. Irregularidade Se a informação contém já é o bastante para o cinéfilo se afundar horas a fio no computador, há de se assinalar a irregularidade das informações. A verbetes precisos e desenvolvidos, sucedem-se outros demasiado vagos. Também pode-se desejar que, em edições posteriores, trabalhe-se com fichas técnicas mais completas e de maneira menos seletiva (o seletivo implica com frequência imposição de um gosto, o que é inevitável). Quando isso acontecer, "Cinemania" vai adquirir o status que parece aspirar e do qual não está assim tão distante: o de uma enciclopédia de cinema em forma de manual instantâneo. Texto Anterior: Programas transformam análise em brinquedo Próximo Texto: Conheça as pechinchas em soft para Mac Índice |
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