São Paulo, quinta-feira, 6 de janeiro de 1994 |
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Empresas não se surpreendem
DA REPORTAGEM LOCAL As empresas que lideravam os consórcios na licitação da CRT não se surpreenderam com a anulação da concorrência. Verner Dittmer, diretor-superintendente da Equitel, disse que "não havia nada de errado com os preços" apresentados pelas empresas."O conteúdo do edital tinha muita coisa além de novos terminais telefônicos e isso aumentou os custos", diz Dittmer, citando terminais de substituição (para o lugar de centrais antigas), linhas de transmissão, infra-estrutura (as empresas tinham que construir o prédio que abrigará o sistema) e a rede externa (cabos). "O superdimensionamento encareceu muito o projeto", afirma Sérgio Lopes, diretor comercial da Ericsson, que também não se surpreendeu com a anulação. A empresa se candidatou a três dos seis lotes da concorrência e reduziu seus preços, na proposta entregue anteontem. Sérgio Lopes não declara em quanto. A Equitel, que concorria a três lotes, baixou 9,2% o preço apenas para um deles (o de número três). O presidente da Nec do Brasil, Gilberto Geraldo Garbi, disse, através da assessoria de imprensa, que reconhece o direito de a CRT cancelar a licitação e abrir nova. Texto Anterior: SAF conclui relatório sobre 13 empresas Próximo Texto: CRT recusa descontos e revoga concorrência Índice |
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