São Paulo, quinta-feira, 6 de janeiro de 1994 |
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Governo dos EUA financia estudos que usam tecido de fetos humanos
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Uma das primeiras medidas do atual presidente, Bill Clinton, há um ano no poder, foi revogar a proibição. Mas só agora a medida se efetivou. O Instituto Nacional de Desordens Neurológicas concedeu U$ 4,5 milhões para o Centro Médico Presbiteriano Columbia, em Nova York, realizar testes com tecido fetal em 40 pacientes com o mal. A doença, uma desordem cerebral progressiva, afeta em geral pessoas com mais de 60 anos. Causa tremores, dificuldades para caminhar, descontrole dos músculos faciais e da fala. Está ligada à morte de células produtoras de uma substância chamada dopamina. Não há cura conhecida. A pesquisa com tecido fetal prosseguiu nos últimos cinco anos graças a doações particulares feitas às universidades Yale e do Colorado. Cerca de 30% dos pacientes tratados mostraram significativa melhora. Texto Anterior: Austrália tem piores incêndios em 15 anos Próximo Texto: Governo francês quer dar a juízes poder sobre reprodução assistida Índice |
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