São Paulo, sexta-feira, 7 de janeiro de 1994 |
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Crime deixa família chocada
DA REPORTAGEM LOCAL A mulher de Oswaldo de Carvalho Cruz Júnior, Valéria, recebeu pouco depois das 15h30 o telefonema de um dos diretores do sindicato, informando que o marido, baleado, dera entrada no Hospital Municipal de Santo André. Ela e o filho Lamec, ao chegarem, foram informados de que o sindicalista estava morto e seu corpo sendo transferido naquele momento para o necrotério.As duas outras filhas do casal, as adolescentes Flaviana e Flávia, ficaram em casa e só souberam que o pai morrera assassinado por volta das 16h30. Valéria e seus filhos, todos sob forte choque emocional, não quiseram conversar com os repórteres que os procuraram. Um dos irmãos do sindicalista, Antônio Carlos de Carvalho Cruz, preocupava-se em como dar a notícia à sua mãe, moradora no município de Suzano. Comovido, não contendo momentos de choro, ele disse que Oswaldo vinha seguidamente recebendo ameaças, e que "todos os que ameaçavam eram ligados ao sindicato", envolvido em acirrada disputa interna. "Nunca houve ameaça da CUT ou do PT", disse ele, ao ser indagado se o homicídio não estaria associado às denúncias feitas por seu irmão sobre o uso eleitoral do dinheiro e da máquina do sindicato. Texto Anterior: Dirigente sindical é assassinado no ABC Próximo Texto: Oswaldo foi condenado à prisão em 1992 Índice |
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