São Paulo, sexta-feira, 7 de janeiro de 1994 |
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Chuva pode transformar Copa SP em mar de lama
MAURO TAGLIAFERRI
Os clubes e as secretarias de esporte aproveitam o início do ano, quando não há campeonatos e os times estão em férias, para reparar seus campos de futebol. Só que a Copa São Paulo é disputada exatamente nesse período em que a grama poderia "descansar" após ser replantada. "Nós preferíamos jogar em outro campo para cuidarmos do nosso, mas não havia outros estádios", disse o diretor de futebol amador do Corinthians, Eli Werdo, 52. O gramado do Parque São Jorge ainda está sendo tratado. Uma camada de terra e adubo foi jogada sobre a grama. "Estamos rezando para não chover. Se acontecer, a terra que cobre a grama sai", completa Werdo. Ontem ainda havia funcionários tratando o gramado corintiano. O primeiro jogo do Corinthians no Parque São Jorge é amanhã. A situação se repete nos estádios do Nacional e do Juventus, em São Paulo, e no Municipal de Campo Limpo, Embu, Guarulhos e Sesi (Osasco, SP). Todos passaram por reformas recentes em seus gramados e a Copa São Paulo será a estréia da grama nova. No Nacional, houve trechos do campo em que a grama teve de ser arrancada e novas placas colocadas no lugar. O Juventus cobre seu gramado com terra e adubo todo final de ano e, desta vez, não conseguiu recuperar as pequenas áreas. Mas diretores dos clubes garantem que a grama resiste à chuva. Já em Campo Limpo, a reforma começou mais cedo, em novembro. Para Natalino Bernardino Calderaro, diretor de esportes do município, "o gramado não está 100%, mas têm condições de aguentar o campeonato". (Mauro Tagliaferri) Texto Anterior: Estadual define dois últimos times da final Próximo Texto: Corinthians define time para estréia de amanhã Índice |
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