São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 1994 |
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Varejo
NELSON DE SÁ
O empresário Ricardo Semler, no Opinião Nacional, adiantou a opinião geral sobre uma CPI que se esforça para fechar antes da hora: "A corrupção no atacado, no Brasil, sempre foi e continua igual. Não está acontecendo absolutamente nada. Pegam o varejinho, o bandidinho, o cara que leva dinheiro para casa, o cara que põe documento no banheiro, o pessoal amador. O pessoal profissional lida em Liechtenstein, Luxemburgo. Tudo é lá fora e não aparece dinheiro nenhum." Para quem não lembra, o pedido de abertura das contas nos paraísos fiscais europeus segue na gaveta do presidente da CPI do Orçamento. "Eu estou achando chato", acrescentou Ricardo Semler, "porque as pessoas ficam com a impressão de que vai acontecer alguma coisa, de que vão prender. Não vai acontecer nada. Vão prender meia dúzia de gatos pingados, de QI pequeno, anões intelectuais. Pegam esse pessoal e põem fora, mas o pessoal grande não é afetado. Estão tranquilos." Manobras "O ex-ministro Ricardo Fiuza denuncia: estão fazendo manobras contra ele na CPI do Orçamento." A quarta manchete do Jornal Bandeirantes, apresentada com a seriedade possível pelo âncora, mais parece uma piada. O herdeiro de João Alves não gostou de seu novo relator. Que não é do PFL, nem de Pernambuco, nem foi seu advogado. Carniceiros Texto Anterior: FHC diminui retenção de verbas estaduais Próximo Texto: Itamar pede explicação sobre o anúncio do reajuste Índice |
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