São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 1994
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Pesquisa não seduz Britto

DA AGÊNCIA

O deputado Antônio Britto (PMDB-RS), ex-ministro da Previdência, disse ontem que sua decisão de concorrer ao governo do Rio Grande do Sul é "irreversível". Ele declarou ter ficado "lisonjeado" com a pesquisa do Datafolha que indicou seu nome como preferido da cúpula peemedebista para ser o candidato do partido à Presidência.
"A pesquisa não altera minha determinação de ser candidato ao governo do Estado, o que foi decidido no ano passado e comunicado ao partido", disse Britto, que está passeando em Atlântida, praia do litoral norte gaúcho. Em ritmo de campanha, ele tem recebido visitas de prefeitos e vereadores do interior.
O ex-ministro disse não saber quem será o candidato do PMDB à Presidência, mas afirmou ter ficado "muito feliz" em ver que o senador Pedro Simon (RS) ficou em terceiro na preferência da cúpula peemedebista, com 6%, atrás dele, Britto, que obteve 35%, e de Orestes Quércia, que conquistou o apoio de 10%.
"Eu não sei o nome do candidato à presidência pelo PMDB, mas já sei que cara ele tem: uma cara limpa porque essa é uma exigência dos filiados do partido e da sociedade brasileira". Britto disse que a pesquisa revela a força de Simon.
Na próxima semana, de volta a Brasília, Britto disse que começará a trabalhar para que o PMDB converse com "partidos vizinhos", entre os quais citou PSDB, PDT e PP, visando aliança já no primeiro turno. Britto também disse que o PMDB não terá condições de vencer se estiver desunido.
Quércia
O ex-governador de São Paulo Orestes Quércia disse que considera os 10% obtidos na cúpula do PMDB um bom resultado caso resolva se candidatar. "Só estranho que amigos meus que participaram ativamente da reunião não tenham sido chamados a votar", acrescentou.

Colaborou o Painel

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