São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Mais realista; A propósito; Depois do Carnaval; Em expansão; Lobby de ouro; Melhor exportar; Resposta rápida; Projeto ameaçado; Só audiências; Culpa da assessoria Mais realista O ex-presidente do Banco Central Carlos Geraldo Langoni estima que, cada vez mais, menos pessoas estejam ganhando com a inflação. Ele acredita que, por isso, o Congresso vai partir para um ajuste fiscal mais forte do que o proposto pelo próprio FHC. A propósito Langoni, que é diretor do Centro de Economia Mundial da FGV, lembra que países como a Bolívia e Argentina só conseguiram combater efetivamente a inflação depois de terem passado pela experiência traumática da hiperinflação. Depois do Carnaval O cronograma previsto por Langoni para a implantação do plano de FHC é um dos mais esticados da praça. Ele acha que o ajuste fiscal virá em fevereiro e que, só em março, seria introduzida a URV. Em expansão O presidente mundial do Club Med, Serge Trigano, vem ao Brasil na próxima semana para se reunir com o presidente na América Latina, Shalom Hassan. Em pauta, três novos projetos. Em 93, pela primeira vez, a operação brasileira deu lucro. Lobby de ouro A Associação Nacional do Ouro e Câmbio propõe, em emenda constitucional, limitar os tributos sobre o ouro a 1%. Nathan Blanche, da Anoro, diz que o ouro como instrumento financeiro paga 3,65%. Melhor exportar Para Blanche, o produtor prefere exportar o ouro como mercadoria, pagando só 2,6% de ICMS. O que, segundo ele, reduz o giro do mercado financeiro. Resposta rápida A introdução de uma nova moeda provocará indexação instantânea dos impostos, com aumento brutal na carga tributária, diz o economista Yoshiaki Nakano, no boletim do Conselho Regional de Economia. Projeto ameaçado A Companhia Vale do Rio Doce e a Caulim da Amazônia ameaçam suspender investimento de US$ 300 milhões no Pará devido a pressões ambientalistas contra o projeto de exploração do caulim, de 100 mil toneladas/ano. Só audiências A CVRD e a Caulim fizeram duas audiências públicas e foram convocadas para uma terceira. Mas até agora não há sinal de aprovação do projeto. Culpa da assessoria A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente diz que a culpa é das próprias empresas. Elas estariam mal assessoradas. Texto Anterior: Nacional dá crédito em 10 Prestações; Eldorado paga salários atrasados da Crovel Próximo Texto: Cochilo do governo; Passível de contestação; Prazo perdido; Nova tentativa; Projeção cambial; Dívida alheia; Choro sem razão; Sem nepotismo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |