São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 1994
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Coleção foi feita em dez anos

DANIEL PIZA
DA REPORTAGEM LOCAL

Como tantos ricaços americanos interessados em arte, Peter Jay Sharp começou a colecionar "Old Masters" tardiamente, por volta dos 50 anos. Mas, ao contrário da maioria, fez em apenas uma década uma coleção mais que respeitável, marcante pelas obras pouco estudadas ou badaladas, mas dignas dessa atenção.
Formado em Princeton, o empresário Peter Jay Sharp começou cedo sua coleção de arte. Adquiriu modernos e contemporâneos, mas nada de muito peso. Seu gosto por móveis antigos fez dele um importante colecionador no setor e entre os que vão a leilão hoje está um curioso "bureau" Luís 16, feito no século 18, atribuído ao mestre Joseph Stockel, avaliado em US$ 800 mil.
Daí Sharp pulou para "Old Masters". Sua primeira aquisição foi "Retrato de Charles 9", de François Clouet (1522-1572), à venda hoje por US$ 240 mil no mínimo. O que fez nos anos que se seguiram tira o sono de quem imagina o que faria se não tivesse morrido prematuramente. (DP)

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