São Paulo, quinta-feira, 13 de janeiro de 1994
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Estúdios revivem toda a magia do cinema

PATRÍCIA TRUDES VEIGA
DA ENVIADA ESPECIAL À FLÓRIDA

Como as superproduções hollywoodianas, eles custaram milhões e milhões de dólares. Mais precisamente, Universal Studios consumiu US$ 600 milhões e MGM Studios, US$ 500 milhões –o equivalente a 16 mil vezes o valor gasto na construção do sambódromo, no Rio de Janeiro. Nos dois, o cinema expõe seu universo de truques e fantasias e cria uma verdadeira mágica de ilusões.
Em Universal Studios, a primeira atração é, sem dúvida, uma das melhores. No motel de Norman Bates, o psicótico vivido no cinema por Anthony Perkins, em "Psicose", do genial Alfred Hitchcock, a cena das facadas debaixo do chuveiro ganham um realismo assustador. O mesmo acontece em "Tubarão", de Steven Spielberg e em "De Volta Para o Futuro", de Robert Zemeckis.
Nos estúdios MGM, a aventura começa na Hollywood Boulevard, uma réplica, em estilo "art déco", da meca do cinema nos anos 40. O caminho leva até o Chinese Theatre, onde se realizavam as "premières" do passado, e leva até o Great Movie Ride. Lá, os técnicos Disney mostram que sabem o que fazem quando o assunto é audio-animatronic (bonecos computadorizados). Humphrey Bogart se despede de Ingrid Bergman em "Casablanca", Gene Kelly dança na chuva em "Singin'in the Rain" e Sigourney Weaver se vê às voltas com "Alien, o Oitavo Passageiro". Não deixe MGM sem ver "ET" e "Guerra nas Estrelas" e "ET".
Nos dois parques –arqui-rivais, por sinal–, há muito o que se ver e o ideal é passar em cada um deles pelo menos um dia inteiro. Ambos mostram a agitada vida que há por trás das câmaras cinematográficas, os "backstages", e oferecem a oportunidade de o visitante participar do espetáculo, como em "Indiana Jones - Os Caçadores da Arca Perdida". (Patrícia Trudes da Veiga)

DICA - Se tiver que escolher entre MGM e Universal, não hesite. Universal dá de dez a zero.

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