São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994 |
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Caetano faz samba para a Mangueira Doces Bárbaros cantam no Rio JOÃO MÁXIMO
Uma centena de fotógrafos, camêras e repórteres registrou o encontro. A não ser por um breve momento de susto –uma lâmpada explodiu bem atrás de Bethânia– a entrevista teve ótimo astral. Do repertório do show, foi antecipada a parte 100% mangueirense: cada um vai cantar um samba de lá e os quatro se reunirão para o clássico "Exaltação à Mangueira". Gil escolheu um samba de Wilson Batista ("Mundo de Zinco"), Gal, um de Nélson Cavaquinho ("Folhas Secas"). Bethânia, um de Paulinho da Viola ("Sei Lá Mangueira"). Caetano explica: "Depois de acertarmos toda a estrutura do show, fiquei meio perdido. O que cantar? Pensei no samba do Paulinho, mas Bethânia chegou primeiro. Acabei, por sugestão do Carlos Rennó, ficando com um samba pouco lembrado, também de Nélson, 'A Mangueira me Chama'." Caetano disse ter começado, um dia antes, um samba em homenagem à Mangueira: "Se conseguir acabá-lo a tempo, vou cantá-lo no show. Quem sabe Gil não me ajuda". A não ser por Gal, que já desfilou pela Imperatriz Leopoldinense, os Doces Bárbaros são estreantes na passarela do samba. E a não ser por Gil, portelense, são todos mangueirenses. Os quatro falaram com entusiasmo do samba da escola. Gal disse ter se emocionado quando o ouviu pela primeira vez. Caetano acrescentou: "Só ouvir a voz do Jamelão citando os nossos nomes..." A entrevista terminou com um grande momento: os quatro cantando, com aqueles vozes que todos sabem: "Me leva que eu vou, sonho meu/ Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu..." LEIA MAIS sobre os Doces Bárbaros às páginas 5-1 e 5-3 da "Ilustrada" Texto Anterior: Ugly Kid Joe cai na noite Próximo Texto: SP Litoral 1; SP Litoral 2; SP Litoral 3; SP Interior 1; SP Litoral 2; Minas Gerais Índice |
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