São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994
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Novo sócio; Outro negócio; Estrutura enxuta; Ser verde não basta; Café amargo; Dimensionando a dívida; Combate à pirataria; Lista grande; No interior; Bronca do comércio

Novo sócio
O Morgan Capital, empresa coligada do Morgan Guaranty Trust, comprou 10% das ações ordinárias da Casa Anglo-Brasileira (Mappin), que eram do Grupo Sinhá.
Outro negócio
O Morgan também adquiriu 10% das ações preferenciais da Mappin Loja de Departamentos (coligada da Casa Anglo-Brasileira).
O negócio totaliza US$ 12,8 milhões.
Estrutura enxuta
A divisão de aviões comerciais da Boeing, dos EUA, vai reduzir de quatro para dois o número de níveis hierárquicos entre o presidente da empresa e o cliente.
Haverá remanejamentos, mas não demissões.
Ser verde não basta
Apesar do menor volume de negócios no black, o mercado não descuida da segurança.
Na próxima semana, a Anecc (que reúne empresas de câmbio) promove curso para ensinar profissionais da área a identificar notas falsas.
Café amargo
Na reunião de quarta-feira do CMN, os cafeicultores terão resposta sobre como fica sua dívida com o Banco do Brasil.
Eles querem que o governo aceite a safra pendente e prorrogue a dívida até outubro, segundo Lineu da Costa Lima, da SRB.
Dimensionando a dívida
A safra de café deve render US$ 2 bilhões, enquanto a dívida dos cafeicultores é de US$ 350 milhões, diz Lima.
Combate à pirataria
Cerca de 200 usuários de softwares copiados ilegalmente estão sendo chamados à 4.ª Delegacia de Patrimônio, do Deic, para prestar esclarecimentos.
A iniciativa é comemorada pelos fornecedores que combatem a pirataria na informática.
Lista grande
A investida policial foi provocada pela apreensão, em outubro do ano passado, de uma agenda na empresa All Soft, com o nome de 3 mil eventuais compradores de software pirateado.
No interior
O movimento de passageiros nos 28 aeroportos do interior de São Paulo administrados pelo Daesp aumentou 20,75% em 93, quando o número de passageiros chegou a 384 mil.
Bronca do comércio
Abram Szajman, da Federação do Comércio de São Paulo, enviou telex ao governador Fleury protestando contra a proposta da Fazenda paulista de cobrar o ICMS a cada dez dias, em vez de mensalmente.

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