São Paulo, terça-feira, 18 de janeiro de 1994
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Exposições dão início a Projeto Leonilson

DA REPORTAGEM LOCAL

Título: Projeto Leonilson
Onde: Galeria Luisa Strina (r. Padre João Manuel, 974, tel. 011/280-2471, Jardins, zona sul de São Paulo)
Quando: abertura hoje, às 19h; até dia 22
Sinopse: seis trabalhos, entre desenhos, esculturas e pinturas
Onde: Galeria Camargo Vilaça (r. Fradique Coutinho, 1.500. tel. 011/210-7390, Vila Madalena, zona oeste)
Quando: abertura hoje, às 22h; até dia 22
Sinopse: seis trabalhos, entre desenhos, esculturas e pinturas
Quanto: até US$ 6.000

Duas exposições serão abertas hoje em benefício do Projeto Leonilson, criado no ano passado por um grupo de amigos e familiares do artista plástico José Leonilson Bezerra Dias (1957-1993). Elas visam arrecadar fundos para o projeto, que tem sede (r. Joaquim Távora, 490, bloco 1, sobreloja 3, Ana Rosa, zona sul de São Paulo) e pretende catalogar e promover o trabalho de Leonilson.
A galeria Luisa Strina expõe trabalhos recentes de Caetano de Almeida, Dora Longo Bahia, Edgard de Souza, Iran do Espírito Santo e Sergio Romagnolo; a galeria Camargo Vilaça, de Angelo Venosa, Beatriz Milhases, Dabiel Senise, Jac Leirner, Leda Catunda e Luis Zerbini. Um trabalho de Leonilson será exposto também pela Luisa Strina.
Compõem o Projeto Leonilson os artistas Senise, Catunda e Romagnolo, o fotógrafo Eduardo Brandão, o jornalista Jan Fjeld, os críticos Ivo Mesquita e Lisette Lagnado, o museólogo Marcelo Araújo e as irmãs do artista Ana Celina Reichert, Ana Lenice Fonseca da Silva e Ana Lenilda Dias Salvatore.
O projeto começará suas atividades este ano, com o arrecadado por essas duas exposições. Os organizadores não fazem idéia de quanto podem angariar com os 12 trabalhos, vendidos por um máximo de US$ 6.000, mas informam que o projeto requer US$ 20 mil ao menos para funcionar por um ano. "Queremos ter três pessoas trabalhando para o projeto –um coordenador de pesquisa, um pesquisador e uma secretária", diz Lagnado. Os nomes ainda não foram escolhidos.
Para as exposições, todos os artistas doaram as obras, os donos das galerias abriram mão das porcentagens de venda e a empresa Fit fabricou camisetas que serão vendidas também em benefício do projeto. A sede do projeto foi equipada e é mantida pela família de Leonilson.

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