São Paulo, quinta-feira, 20 de janeiro de 1994
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Um ano depois da posse, Clinton está diante dos mesmos problemas

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Hoje faz um ano que Bill Clinton assumiu a Casa Branca. Seus principais problemas políticos parecem não ter mudado muito.
Em 22 de janeiro de 1994, Zoe Baird renunciou à indicação de seu nome para o Departamento da Justiça, depois de se revelar que ela havia empregado uma imigrante ilegal como faxineira, sem pagar contribuição previdenciária. Anteontem, o almirante Bobby Inman desistiu da nomeação para a Defesa, pelo motivo.
As escolhas erradas de Clinton para postos de primeiro escalão são um dos pontos mais criticados de seu primeiro ano de governo, junto com suas decisões em política externa. No Haiti e na Somália, os EUA sofreram humilhantes derrotas diplomáticas e militares. Na ex-Iugoslávia, Clinton manteve o vácuo de liderança deixado por seu antecessor.
Mas a economia vai bem e, por isso, as taxas de aprovação de Clinton são altas (58%, segundo pesquisas anteriores à divulgados detalhes do caso Whitewater). A inflação está sob controle e o desemprego se estabilizou.
As vitórias parlamentares de Clinton (o Nafta e o Orçamento) só foram possíveis graças a alianças com setores do partido de oposição, o Republicano. Mas, dependendo do caso Whitewater, esse tipo de coalizão pode ser impossível no futuro. (CELS)

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