São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 1994 |
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Real é base da ficção em Hiroshima
INÁCIO ARAUJO
HIROSHIMA MEU AMOR. Bandeirantes, 23h. França, 1959, 88 min. Direção: Alain Resnais. A história é de uma francesa que, nos anos 50, apaixona-se por um homem japonês. Suas lembranças cruzam-se: para ele, a 2.ª Guerra foi o desastre atômico. Para ela, um caso de amor com um alemão (portanto, ocupante de seu país). Essas cicatrizes, a maneira como permanecem e se transformam, fazem um filme fascinante (escrito por Marguerite Duras). Se tudo está dito sobre as relações com o tempo e a memória, vale observar este belíssimo trabalho sob outra ótica possível: o talento de Alain Resnais como documentarista (captador do real) é uma espécie de base a partir de onde se instaura a ficção. (Inácio Araujo) Texto Anterior: Close de orelha é bom só em feijoada! Próximo Texto: 'SBT e Bandeirantes são competentes' Índice |
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