São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Folha bate recorde de vendas em 1993

DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha conquistou, no decorrer de 1993, novos recordes em sua circulação paga (vendas a assinantes mais vendas em bancas). Em maio, as edições dominicais ultrapassaram a histórica barreira dos 600.000 exemplares e fecharam o ano com 618.000 exemplares de jornal vendidos.
Entre dezembro de 1992 e dezembro de 1993, houve crescimento nas vendas de 107.000 exemplares nas edições de domingo da Folha. Em termos comparativos, isso significa mais do que a circulação média diária do "Jornal da Tarde" (88.020 exemplares em dezembro), do grupo Estado.
A Folha cresceu 81.130 exemplares na média diária (dias úteis mais domingos) da circulação paga entre dezembro de 1992 e dezembro de 1993. Esta média alcançou 465.290 exemplares naquele mês.
Para se ter uma idéia do que representa esse avanço equivalente a 21% na circulação basta citar que é bem superior ao número de cópias vendidas de um jornal como a "Gazeta Mercantil", que circulava, em dezembro, com 64.489 exemplares diários.
"Acredito que nenhum outro jornal brasileiro, em qualquer época, tenha registrado um crescimento dessa ordem no espaço de 12 meses", diz Flávio Pestana, diretor-executivo de circulação da Empresa Folha da Manhã S.A.
"Quando um jornal chega a atingir com regularidade mais de 600.000 exemplares aos domingos e mais de 400.000 nos dias de semana passa a figurar com destaque no pequeno clube mundial dos grandes diários", diz Mauro Salles, fundador e atual conselheiro da agência Salles Inter-Americana. "Com estes números, a Folha teria importância se circulasse em qualquer país da Europa ou em qualquer grande cidade dos EUA, por exemplo".
Outro publicitário, Ivan Marques, presidente do Grupo de Mídia de São Paulo, acredita que o avanço na circulação está baseado em dois eixos: modernização do jornal e agressividade comercial. "A diagramação, que facilita e dá agilidade à leitura, sem prejuízo da consistência, está em sintonia com o leitor dos anos 90", diz Marques, também vice-presidente da MPM:Lintas.
"O extraordinário desempenho da circulação é reflexo dos esforços que o jornal tem feito para acompanhar as mudanças de hábitos dos leitores", afirma Matinas Suzuki Jr., editor-executivo da Folha. "Em 1993, o jornal lançou os cupons de desconto, o novo caderno de Esporte e o caderno São Paulo, investiu bastante na cobertura de temas para adolescentes e chegou a editar 65 cadernos especiais –que são uma espécie de presente para os leitores".
Ainda segundo o editor-executivo, a agenda política do ano passado favoreceu a Folha porque "o jornal tem grande influência nacional e elevado grau de credibilidade, pela sua independência. Estes valores, sempre indispensáveis, têm seu peso aumentado nos momentos de crise".
Para Pestana, o crescimento da circulação em 1993 deve-se à capacidade demonstrada pelo jornal de oferecer ao mesmo tempo um bom produto a preço acessível ao leitor, através de planos de assinaturas mais curtos associados a prazos de pagamento elásticos, de até cinco parcelas.
Leão Serva, diretor de marketing da Empresa Folha da Manhã, observa que "a vasta distância que separa a Folha de seu concorrente foi mantida ao longo de 1993, ou seja, o ano terminou com os mesmos 50% com que começou".
Esta diferença de 50% a favor da Folha na circulação paga –"que sintetiza um número de fácil memorização", diz Serva –foi tema de uma bem-sucedida campanha publicitária, que agora volta a ser veiculada.

Texto Anterior: Aeronáutica forma 120 menores por ano
Próximo Texto: "Números justificam parabéns ao jornal"
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.