São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 1994
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Helmet faz show único hoje no Olympia

HÉLIO GOMES
DA REDAÇÃO

Show: Helmet
Onde: Olympia (r. Clélia, 1.517, tel. 011-252-6255, zona oeste)
Quando: hoje, às 21h
Ingressos: CR$ 4.000 (pista), CR$ 5.000 (mesa) e CR$ 6.000 (camarote), à venda das 10h às 22h

O Olympia serve de palco hoje à noite para a única apresentação do quarteto nova-iorquino Helmet em São Paulo. A banda chega à cidade após fazer dois shows na etapa sulista do M2.000 Summer Concerts, que aconteceu este fim-de-semana em Florianópolis e na cidade gaúcha de Capão da Canoa.
Um dos maiores responsáveis pelo "revival" da música tosca e imediata do punk rock, ao lado de algumas das melhores bandas da "geração de Seattle", o Helmet desembarca em terras brasileiras com a autoridade de quem emplacou seus dois discos –"Strap It On" (90) e "Meantime" (92)– no circuito de barulhentos tupiniquins. O sucesso da banda no Brasil não acontece por acaso. Ele é um reflexo do que ocorreu no resto do mundo.
Depois de um início independente, no selo Amphetamine Reptile com "Strap It On", a banda saltou direto para a Interscope –filiado à toda-poderosa Warner–, onde assinou um contrato de US$ 1 milhão por três discos. Se isso não bastasse, a Interscope comprou os direitos do primeiro disco da banda e o relançou mundialmente. O estouro foi inevitável.
O ano de 1993 trouxe algumas mudanças para o Helmet, entre elas um jejum de gravações. Além dos sucesso, vieram longas turnês e rachas internos que acabaram provocando a saída do guitarrista Peter Megede. Robert Echeverria (ex-Rest in Pieces) foi chamado para substituí-lo, fechando a formação definitiva da banda com o guitarrista e vocalista Page Hamilton, o baixista Henry Bogdan e o baterista John Stanier.
A oportunidade única de ver o Helmet ao vivo em São Paulo promete levar um público numeroso esta noite ao Olympia. A banda conquistou um bom número de fãs no país e seus discos quase sumiram do mercado. Desde já o show promete ser memorável. ( Hélio Gomes)

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