São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 1994
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Secretário dos EUA chega ao Japão; Corrupção faz ministro australiano renunciar; Presidente da Áustria vive escândalo sexual; Entidade conta jornalistas mortos; Ex-membros da DC criam partido na Itália

O PERSONAGEM
Secretário dos EUA chega ao Japão
O secretário do Tesouro dos EUA, Lloyd Bentsen (foto), chegou no sábado ao Japão. Ele vai pressionar o governo do premiê Morihiro Hosokawa a diminuir o superávit comercial japonês em relação aos EUA, que foi de US$ 50,19 bilhões no ano pasado. Os EUA querem redução das tarifas de importação e incentivo ao consumo de produtos norte-americanos. Esta é a última etapa da viagem de Bentsen à Rússia e à Ásia.

Corrupção faz ministro australiano renunciar
O ministro australiano da Indústria e Comércio, Alan Griffiths, renunciou no sábado. Ele é acusado por um ex-sócio de ter depositado US$ 3,5 mil dos fundos do Partido Trabalhista na conta de uma lanchonete sua. Griffths, que vinha sendo cotado para assumir o cargo de premiê, nega as acusações.

Presidente da Áustria vive escândalo sexual
O presidente da Áustria, Thomas Klestil, pode ser forçado a renunciar ao cargo por causa de um escândalo sexual. Sua mulher o abandonou no início do mês, porque ele se envolveu com uma assessora do Ministério do Exterior. Ontem, ele prometeu resolver seus problemas pessoais e encerrar o escândalo "sem mais demora".

O NÚMERO
Entidade conta jornalistas mortos
56...
jornalistas morreram no exercício da profissão em 93, segundo o relatório anual do Comitê para a Proteção de Jornalistas, divulgado ontem em Nova York. Segundo o órgão, o maior número de mortes ocorreu na Rússia e na Argélia. Na América do Sul, o país onde mais morrem jornalistas é a Colômbia.

Ex-membros da DC criam partido na Itália
Um dia depois de a Democracia Cristã Italiana ter mudado seu nome para Partido Popular, dissidentes anunciaram ontem a criação do Centro Cristão Democrático. Mais de mil pessoas estiveram presentes à primeira assembléia do novo partido, cujo objetivo é se unir à centro-direita para derrotar os ex-comunistas nas eleições previstas para 27 e 28 de março deste ano.

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