São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 1994
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Parreira prevê guerra para liberação dos convocados

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

Parreira prevê guerra para liberação dos convocados
O técnico Carlos Alberto Parreira previu uma "guerra" para os jogadores brasileiros radicados na Europa participarem do amistoso contra a Argentina, no dia 23 de março em Recife (PE). O treinador teme especialmente a recusa dos clubes espanhóis na liberação de Bebeto, Mauro Silva (ambos do La Coruna) e Romário (Barcelona).
Em clima de euforia, no lançamento da nova camisa da seleção, Parreira afirmou que "certamente o Brasil vai ser tetracampeão na Copa do Mundo". Ele disse que depois de 17 de julho (data da final da Copa) a camisa será aposentada porque as três estrelas que representam os três títulos mundiais conquistados terão de receber o acréscimo de mais uma.
Parreira quer escalar contra a Argentina seu time ideal - o que ele sonha para a estréia contra a Rússia no Mundial, dia 20 de junho. Vai convocar jogadores que atuam na Espanha, na França, na Itália e em Portugal.
Eles viajam domingo à noite, chegam a Recife na segunda-feira, treinam na terça, jogam na quarta e vão embora. O principal argumento da CBF para a liberação é a obrigação dos clubes, prevista em contrato, de ceder os jogadores para sete jogos por ano. A CBF acredita que os jogos da Copa, por ser competição oficial, não contam.
A comissão técnica tem recebido relatórios semanais de observadores que moram na Europa. Parreira viaja para os Estados Unidos no mês que vem para assistir a jogos da Suécia. Se a Rússia vier com pelo menos quatro titulares, ele verá no dia 9 em Pelotas (RS) o amistoso entre o Esporte Clube Pelotas e os russos. O Brasil fará pelo menos seis amistosos antes da estréia na Copa.

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