São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 1994
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França quer ação na Bósnia

O presidente François Mitterrand e o premiê Edouard Balladur, da França, declararam ontem que a Otan deve "usar a força, se necessário", para liberar forças de paz da ONU detidas em encraves muçulmanos sitiados na Bósnia. Sete policiais bósnios foram feridos em Kakanj quando uma multidão faminta atacou o comando humanitário que eles protegiam.
Hussein quer encontrar Rabin
27/01/94
Autor: CPAS .
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Editoria: MUNDOPágina: 2-9
Edição: NacionalTamanho: M 67 palavrasJAN 27, 1994
Legenda Foto: Rabin discursa em Estrasburgo
Crédito Foto: Associated Press
Hussein quer encontrar Rabin
O rei Hussein, da Jordânia, disse que poderá encontrar-se com o premiê israelense, Yitzhak Rabin, antes mesmo da assinatura de um acordo de paz. Representantes de Israel e dos palestinos voltaram a se reunir no Cairo para discutir a autonomia nos territórios ocupados. Rabin disse ao Conselho da Europa que a Síria admite fazer a paz em separado com Israel.
Supermercado desaba em Nice
27/01/94
Autor: CPAS .
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Editoria: MUNDOPágina: 2-9
Edição: NacionalTamanho: M 65 palavrasJAN 27, 1994
Legenda Foto: O teto do supermercado desabado
Crédito Foto: France Presse
Supermercado desaba em Nice
Pelo menos 10 pessoas morreram e 90 ficaram feridas ontem com o desabamento do teto de um supermercado em Nice, na Riviera (sul da França). Voluntários que participavam das operações de resgate disseram a emissoras de TV que haveria outras 10 ou 15 pessoas ainda presas entre os escombros. "Foi como um terremoto", disse um sobrevivente.
Clinton lança ofensiva contra crime
27/01/94
Autor: CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA CPAS .
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Editoria: MUNDOPágina: 2-9
Edição: NacionalTamanho: G 280 palavrasJAN 27, 1994
Observações: COM SUB-RETRANCA
Clinton lança ofensiva contra crime
Pesquisa feita após discurso do presidente ao Congresso aponta uma aprovação de 84%
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
De Washington
Ele pediu leis mais duras para combater a criminalidade no país, ameaçou vetar qualquer reforma do sistema de assistência médica que não garanta a todos os americanos previdência por toda a vida e reivindicou crédito pelo fim da recessão econômica verificada no país no ano passado.
Entre as medidas anticrime que Clinton disse apoiar está a adoção da pena de prisão perpétua obrigatória para todos os réus condenados três vezes por prática de crime violento. Ele também pediu suplementação orçamentária para colocar mais cem mil policiais nas ruas.
Para dramatizar seu discurso, o presidente levou ao Congresso um policial negro de Nova York, chamado Kevin Jett, para quem pediu e concedeu aplausos, referindo-se a ele como "um restaurador da segurança e dos valores".
O presidente fez um apelo aos portadores de armas com fins de caça para que apóiem a lei Brady, que dificulta a compra de determinados tipos de armas. Clinton homenageou o inspirador da lei, o ex-assessor de imprensa do ex-presidente Ronald Reagan, James Brady, que estava presente à sessão do Congresso. Brady foi ferido no atentado contra Reagan em 81.
Ao contrário da tradição recente dos discursos sobre o estado da União, Clinton dedicou apenas alguns minutos à política externa, área na qual não anunciou qualquer nova iniciativa. As principais referências foram à necessidade de se apoiar as reformas na Rússia.
A voz de Clinton falhou várias vezes durante o pronunciamento, devido a alergias. O presidente cancelou todos os seus compromissos de ontem que envolvessem excessiva utilização da garganta. Mas manteve um encontro com as lideranças parlamentares de seu partido, o Democrata, para discutir as estratégias para a aprovação de seu pacote legislativo deste ano.

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