São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 1994
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Faturamento do comércio cresce 11,3%; vendas têm queda de 2,4%

DA REPORTAGEM LOCAL

O comércio varejista de São Paulo registrou um crescimento de 11,33% no faturamento real em 1993. As vendas físicas, incluindo veículos, tiveram queda de 2,44% no mesmo período. A redução chega a 6,95%, quando não são consideradas as vendas de veículos.
Esse é o resultado da pesquisa conjuntural da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Segundo a pesquisa, houve uma recuperação das margens de lucros, que foram muito comprimidas durante o ano de 1992.
Dois ramos do varejo tiveram desempenho positivo: bens duráveis (acréscimo de 4,93%) e veículos e construção (4,59% acima de 92). Segundo avaliação da Superintendência Técnica da Federação do Comércio, as vendas dos bens duráveis cresceram porque a forte concorrência dos importados forçou a manutenção dos preços reais estáveis. Os bens duráveis também foram favorecidos pela maior liberdade de importação de componentes.
Entre os duráveis, as lojas de departamentos registraram aumento do faturamento real de 17,98% e as utilidades domésticas, 26,20%. O setor de móveis e decorações teve queda de 4,16%.
Veículos
O grupo de semiduráveis teve o maior crescimento relativo em dezembro. Houve um aumento de 97,73% no faturamento real sobre o mês de novembro e de 86,13% sobre as vendas no mesmo período. Esse bom resultado não foi suficiente para compensar as perdas do grupo durante 1992.
O faturamento real, apesar de acima do verificado em 92, ainda é o mais baixo desde 79, ano em que a Federação do Comércio realizou a sua primeira pesquisa conjuntural. O crescimento do faturamento real do vestuário foi de 24,49%, o de tecidos, 20,53%. Calçados teve queda de 3,55%.
Não-duráveis
O levantamento da Federação do Comércio mostra um movimento de recomposição das margens de lucro no setor. Embora um pouco acima das margens de lucro registradas em 91 e 92, elas continuam bem abaixo das praticadas durante a década de 80.

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