São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 1994
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Julgamento dos Menendez é anulado; Terra treme de novo em Los Angeles; Líder zulu propõe "resistência política"; México liberta 38 rebeldes de Chiapas; China executa 30 pessoas em um dia

O PERSONAGEM
Julgamento dos Menendez é anulado
Foi anulado o julgamento de Lyle Menendez (foto), 26, um dos irmãos acusados de matar a mãe e o pai, um rico executivo do show-business em Los Angeles, a tiros em 1989. O júri não conseguiu chegar a um veredicto. O julgamento do outro irmão, Erik, 23, já havia sido anulado. Os advogados dos acusados alegam que eles agiram em legítima defesa, depois de terem sido sexualmente molestados pelos pais durante anos. Os dois permanecem presos até novo julgamento, em dois meses.

Terra treme de novo em Los Angeles
Ecos do terremoto da semana passada sacudiram Los Angeles e uma parte da Califórnia ontem duas vezes. Não houve registro de feridos ou danos. Segundo sismólogos, milhares de abalos secundários já ocorreram depois do terremoto do dia 17.

Líder zulu propõe "resistência política"
O líder zulu Mangoshutu Buthelezi propôs que seu partido, o Inkatha, boicotasse as eleições multirraciais, que serão realizadas em abril na África do Sul, e que considerasse alguma forma de "resistência política". O Congresso Nacional Africano, de Nelson Mandela, lançou manisfesto em que defende o combate ao desemprego como prioridade de sua agenda.

México liberta 38 rebeldes de Chiapas
O governo mexicano libertou na sexta-feira 38 homens presos por suspeita de participarem da rebelião de Ano Novo no estado de Chiapas (sul do país). Todos se declararam inocentes. Vários disseram que foram espancados e torturados. Segundo um funcionário do governo, a libertação não tem vínculo com a lei de anistia que o Parlamento aprovou na semana passada para os rebeldes de Chiapas.

China executa 30 pessoas em um dia
Trinta chineses foram executados no dia 22 de janeiro em Kunming (província de Yunnan, sudoeste do país), imediatamente depois de sua condenação por um tribunal popular. As condenações, ditadas em um estádio na presença de mais de 4.000 pessoas, foram por assassinato, narcotráfico e proxenetismo.

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