São Paulo, domingo, 2 de outubro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Análise da profissão rende viagem aos EUA
JOSÉ VICENTE BERNARDO
Usando modelos japoneses de qualidade como ponto de partida, Ester mostrou, em sua dissertação, que "hoje estamos mais preocupadas em formar parcerias". Ela é secretária do gabinete da presidência da Eletropaulo há sete anos. Ela garante participar frequentemente de cursos, congressos e seminários. "As empresas estão buscando profissionais com um perfil mais amplo." Ester discorda de alguns especialistas internacionais, que prevêem o fim da profissão. "O executivo precisa de alguém que `segure sua barra'. Sei que tentaram fazer isso montando sistemas informatizados que eliminavam a figura da secretária. Não deu certo. O ser humano precisa de outro a seu lado para render melhor." Vitória Cristina Freitas, 39, é secretária de diretoria no Centro de Tecnologia de Edificações, empresa de assessoria em construção civil. Foi contratada há sete meses, deixando o emprego anterior por um salário maior. Ela está terminando um curso de computação e vai iniciar outro de inglês. "A profissão é relativamente bem remunerada, mas o mercado está muito exigente", diz. "Temos que ser quase um gerente, com grande carga de responsabilidades e de decisões." Essa nova amplitude na exigência de conhecimentos reflete-se na escolha dos temas do 9º Congresso Nacional de Secretariado, que será realizado de 1º a 9 de dezembro. Qualidade total, mercado de trabalho e reengenharia serão debatidos a bordo de um navio, em um cruzeiro marítimo de Santa Catarina à Argentina. (JVB) Texto Anterior: Profissão já foi masculina Próximo Texto: CONFIRA ALGUNS CURSOS PROGRAMADOS ATÉ O FINAL DO ANO Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |