São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994
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Servidora leva urna para casa em Brasília

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A funcionária pública Silvia Barbeitas foi pivô de uma confusão que quase terminou na delegacia de polícia, em Brasília.
Ela resolveu passar em casa para tomar um banho, antes de entregar a urna com os votos da 389ª seção da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal.
O fato foi denunciado à Polícia Civil pelo fiscal Almir Lopes, da Frente Progressista –que apóia o candidato Valmir Campelo para governador.
Silvia foi conduzida por vários policiais civis até a recepção das urnas. Irritada com vaias dos demais mesários, ela disse que odeia política e que não é corrupta.
``Nas eleições anteriores fiz exatamente a mesma coisa e ninguém reclamou", queixou-se. Depois que Silvia exigiu do fiscal que apresentasse a norma proibindo o deslocamento da urna, o fiscal fez nova denúncia.
Segundo Almir Lopes, a urna estava violada. Silvia então mostrou a ata com o registro da pequena rasura no lacre interno da urna.
O juiz da 1ª Zona Eleitoral, Paulo Evandro Siqueira, disse que não percebeu irregularidades.

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