São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994 |
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Fleury quer reformular PMDB
DA REPORTAGEM LOCAL O governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury, afirmou ontem que é o político que pode comandar o processo de ``reformulação" do PMDB.``Eu é que tenho as condições de unir todas as tendências dentro do PMDB, tenho livre trânsito até no quercismo", disse. Segundo o governador, o trabalho não significará necessariamente ``disputar a presidência do PMDB". Fleury não descartou a possibilidade de entrar em confronto com Orestes Quércia no processo que chama de ``reformulação" do partido. Perguntado se os dois não entrariam em rota de colisão na disputa pela liderança do PMDB, respondeu: ``Eu não tenho medo. Não tenho medo de ninguém." Nas últimas semanas, Quércia também passou a adotar o discurso pela ``purificação" do partido. O candidato vem afirmando que devem sair do PMDB políticos sem identificação com o partido. Como exemplo, ele costuma citar o ex-presidente Sarney. Para o governador Fleury, apesar do baixo desempenho de Quércia, o PMDB sairá fortalecido das eleições. Sua projeção é de formar a maior bancada na Câmara e no Senado, além da eleição de seis a oito governadores. Ele falou pouco sobre seu próprio governo. Disse que sua maior frustração é não ter concluído o projeto da Escola Padrão. Fleury avalia positivamente sua gestão, embora reclame de ``boicotes" do governo federal, que estaria impedindo a liberação de recursos para o Estado. Texto Anterior: Até "Lulu" vai de tucano Próximo Texto: Líderes emergentes brigam por espólios Índice |
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