São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994
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Rio Grande do Sul deve ter 2º turno

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Os candidatos do PMDB, Antônio Britto, e do PT, Olívio Dutra, devem travar no dia 15 de novembro a batalha final pelo cargo de governador do Rio Grande do Sul. Segundo pesquisa de boca-de-urna do Datafolha, Britto obteve ontem 41% dos votos gaúchos, contra 32% de Olívio Dutra. A soma dos votos dados aos candidatos de oposição a Britto chega a 44%.
A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos. Na contagem dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos), Britto teria 48% e Dutra, 38%.
Ontem, confiante na vitória já no turno, Britto votou em Porto Alegre, às 8h25, acompanhado de sua mulher Wolia.
Em Viamão (região metropolitana), onde visitou um local de votação, Britto foi provocado por um militante do PT, que lhe perguntou pelo ex-deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), cassado sob a acusação de corrupção.
O candidato respondeu que Ibsen estava "junto com Bisol" (senador José Paulo Bisol, do PSB-RS, afastado da chapa de Lula por supostas irregularidades).
Outro militante petista provocou Britto mostrando uma parabólica improvisada, numa alusão ao episódio Ricupero. O candidato do PMDB começou a perder votos depois que anunciou sua adesão à candidatura presidencial de FHC.
O candidato do PT, Olívio Dutra, acordou às 6h30 confiante na realização de segundo turno, no qual espera o apoio do PDT. "Temos enorme respeito pelo trbalhismo e achamos que o PDT nos ajudará a construir a unidade dos partidos democráticos populares.
Religioso, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que acompanhou Britto, tentou entrar na igreja São Sebastião com o candidato, mas a porta estava fechada.

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