São Paulo, terça-feira, 4 de outubro de 1994
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Brigões torturam irmãos passivos

DANIELA FALCÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

A criança pode se tornar agressiva por razões como predisposição genética, posição na família, história de vida ou por uma situação momentânea que lhe angustie.
``Numa mesma família é comum achar uma criança briguenta e outra passiva. Cada uma nasceu num momento diferente e tem seu próprio temperamento", diz a psicóloga Vera Bastos de Oliveira.
A ambientalista Eva Fidélis, 36, diz considerar as filhas Ágata, 9, e Gisela, 6, totalmente diferentes.
``A Ágata é superagressiva, sabe se defender. Já a Gisela sempre chega da escola dizendo que apanhou. Aqui em casa, tenho que ficar controlando Ágata para ela não torturar Gisela", afirma a mãe.
Eva conta que cansou de receber reclamações dos pais de colegas de Ágata sobre ataques da filha.
``Até os dois anos ela era um doce. De uma hora para outra, virou um `galo-de-briga'. Por sorte, a escola foi compreensiva e nunca deixou que Ágata fosse discriminada." (DF)

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